Quais as tendências de adoção e aplicação de Inteligência Artificial nas empresas?
Esqueça a imagem construída pelos filmes de ficção, com robôs dominando o mundo e ubjugando humanos. Não há espaço para disputas. O sucesso da inteligência artificial e o impacto dessa tecnologia nos negócios são baseados no trabalho colaborativo entre máquinas inteligentes e seres humanos. A tecnologia combinada com o cérebro é o que está transformando o ambiente corporativo.
54% dos líderes ouvidos pela pesquisa Reworking the Revolution
dizem que a colaboração entre homem e máquina é importante para alcançar suas prioridades estratégicas. O estudo foi realizada pela Accenture com 1.200 líderes e 14 mil colaboradores, que trabalham diariamente com AI, em 11 países, incluindo o Brasil. Para 61% dos líderes empresariais, nos próximos três anos, a parcela de funções que exigem a colaboração com a inteligência artificial vai aumentar.
Dicas para integração entre homem e inteligência artificial
Segundo o relatório da pesquisa da Accenture, há três dicas para ajudar a força de trabalho a criar valor a partir da colaboração entre humano e máquina.
- Reimaginar o trabalho. Para preparar a força de trabalho do futuro é necessário avaliar as habilidades internas e direcioná-las para as novas funções. De acordo com a pesquisa, o maior impacto causado pela inteligência artificial não é no número de vagas, mas no conteúdo do trabalho. O estudo mostra que 46% dos empregadores dizem que as descrições de trabalho estão obsoletas e 29% dos líderes disseram que já precisaram reprojetar de maneira extensiva os trabalhos.
- “Pivotar” os trabalhadores. Ajudar os colaboradores na transformação para um DNA de liderança, que aproveita o melhor da tecnologia para ter mais autonomia e poder de decisão. Segundo a pesquisa, 72% dos executivos concordam que a adoção de tecnologias inteligentes será fundamental para a organização se diferenciar no mercado e 42% acreditam que tecnologias inteligentes estarão por trás de cada nova inovação que implementarem nos próximos três anos.
- Escalonar as novas habilidades dos colaboradores para trabalhar com máquinas inteligentes. Novos tempos pedem treinamentos reconfigurados, com foco em rapidez, flexibilidade e adaptação. Questionados sobre as cinco principais habilidades mais importantes para os próximos três anos, os executivos ouvidos na pesquisa listaram gestão de recursos, liderança, comunicação, complexa solução e julgamento de problemas e julgamento/tomada de decisão.
Receptividade e aprendizado
Um fato curioso verificado pela pesquisa é que os trabalhadores estão mais receptivos à inteligência artificial do que seus líderes imaginam. A pesquisa questionou, por exemplo, quão confiantes os trabalhadores estavam com suas habilidades para trabalhar com tecnologias inteligentes. No total, 34% disseram estar bastante confiante; 49% um pouco confiante; 13% não particularmente confiante e 4% nada confiante.
O dados ainda mostram que a força de trabalho já entendeu o valor dessa tecnologia para a carreira. 62% da força de trabalho acreditam que tecnologias inteligentes vão criar portunidades para seus trabalhos e 45% dos trabalhadores disse que AI o ajudará a fazer o trabalho mais eficientemente.
Além disso, para 67% dos trabalhadores, no período de três a cinco anos, será muito importante aprender novas habilidade para trabalhar com inteligência artificial. As respostas dos líderes, no entanto, não refletem essa vontade. Apenas 3% dos executivos pretendem aumentar o investimento em treinamento significativamente nos próximos três anos.
Em média, os líderes acham que só 26% da força de trabalho está pronta para adotar AI, e um em cada quatro líderes cita a resistência da força de trabalho como um obstáculo para a adoção da tecnologia.
Incremento de resultados financeiros
O estudo também mostrou o impacto econômico da inteligência artificial nas empresas. A Al resultará em ganhos líquidos de trabalho para sua organização nos próximos três anos, na opinião de 63% dos líderes empresariais ouvidos. A pesquisa também cita que as receitas das empresas poderiam aumentar 38% e as vagas 10% até 2022 se as companhias investissem em inteligência artificial e na colaboração entre humano e máquina o mesmo tanto que as top cinco dos Estados Unidos.
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